Mereces, tu sabes que mereces qualquer coisa que de mim venha. E acredito que, de qualquer outra pessoa. E não, não me interpretem mal... não falo de nenhum amor impossível mas, de certa forma, de um amor eterno. Não tentem decifrar nem sequer imaginar, não conseguem. Entraste sem mais nem porquê, mas entraste, muito de mansinho, tão de mansinho que quase não falávamos. Há muito que não escrevo mas, vieste-me à mente e, tal como quando conversamos, as palavras fluem naturalmente. Inspiras-me e, muito do que sou hoje, do meu sorriso, devo-te a ti. Não és meu namorado, nem nunca te vi como tal. Não consigo ver-te de outra forma, senão assim, como hoje somos. E lembraste do que nos juntou? O mesmo que inicialmente nos separava... estranho não? Os mesmos problemas, inquietações idênticas e sorrisos para partilhar. E agora, agora és dos melhores, se estás ausente não estou em mim, não me sou. Se estás comigo, movemos montanhas com a força da nossa cumplicidade. And I'll be there, forever and day... nunca me largues, não deixes que esta amizade finde por nada deste mundo, que seria de mim sem as tuas rimas porcas? Sem as nossas cenas de ciúmes parvas? Sem ti? És parte de mim e... eu adoro-te muito, sabias?
