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quarta-feira, 21 de outubro de 2009

never gonna leave your side.

Parabéns meu amor. Finalmente os dezoito que tanto esperamos alcançar. A idade perfeita, a passagem à idade adulta e o acréscimo de mil e uma responsabilidades. Para nós, que nos vimos obrigadas a crescer de uma outra forma, qual passagem qual quê... a maturidade foi crescendo à medida que fomos combatendo os fantasmas do passado que tão amargamente nos consumiam. A estabilidade que muitos procuram com a chegada desta idade, já a tens. Sei que, neste momento, ninguém dá nada pela nossa amizade. Tu dás? Quanto a mim, sempre dei, na verdade sempre soube que todas as barreiras que a atravessaram serviriam para nos tornar mais fortes, juntas! É bom saber que nos conseguimos rir do que tanto nos fez chorar, juntas! Simplesmente rir, e mostrar a tudo e todos como há amizades que sobrevivem a todos os contratempos, e mais alguns. Entre nós houve tantas barreiras e, ainda assim, sobrevivemos. Mas, tal como dois ímans que se repelem quando os lados coincidentes se tentam juntar, assim somos nós. O que nos junta agora são as pequenas diferenças que fomos construindo. Quando éramos iguais, ambas queríamos o mesmo, a nossa própria felicidade... mesmo que para isso a outra sofresse. Aos poucos, fomos percebendo que a verdadeira felicidade não residia aí e, como entre nós não há pontos finais, soubemos como chegar uma à outra novamente, sem grandes dificuldades. E podemos passar semanas ou até meses sem nos falar que voltaremos sempre uma à outra e, para que isso aconteça, bastam dois dedos de conversa.

«Vives em mim, eu vivo em ti, em cada fala, em cada grito, em cada sorriso, lágrima ou abraço, estás em tudo, alguma vez dúvidaste? Desculpa, nunca tenho muitas palavras quando falo de ti, a nossa amizade não é feita delas, mas sim de tudo o que passamos

Transcrevo e assino por baixo as palavras escritas por ti no dia em que completei os meus, também, dezoito anos. O sentimento, esse, tu conhece-lo bem.

Parabéns, minha hoje e sempre, irmã gémea.

P.S. Esquecemos alguma vez parte do que somos?
 

terça-feira, 29 de setembro de 2009

life are made of changes

há coisas assim, vão e vêm quando querem, e deixam saudades. podiam levá-las, ficar com elas, eu dispensava todos os bocadinhos... ou talvez não. há coisas assim, que ganhamos e perdemos, e não nos damos conta como isso acontece. podiam ao menos explicar-me, eu ouvia, eu ouço sempre. há coisas assim, e chamo-lhes coisas para não ter de chamar outra coisa, e deixam um vazio, um enorme vazio. são experiências de vida, sempre se aprende qualquer coisa, todas estas coisas. é como um conjunto vazio, tal como um acontecimento impossível, na matemática. e é esta a matemática da vida, as somas do que se aprende a multiplicar pelos erros que se cometem dos quais tiramos grande lições, uma grande equação cheia de incógnitas. é isto, há coisas que deixam saudades, e pronto!

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

m de miguel, m de meu.

Mereces, tu sabes que mereces qualquer coisa que de mim venha. E acredito que, de qualquer outra pessoa. E não, não me interpretem mal... não falo de nenhum amor impossível mas, de certa forma, de um amor eterno. Não tentem decifrar nem sequer imaginar, não conseguem. Entraste sem mais nem porquê, mas entraste, muito de mansinho, tão de mansinho que quase não falávamos. Há muito que não escrevo mas, vieste-me à mente e, tal como quando conversamos, as palavras fluem naturalmente. Inspiras-me e, muito do que sou hoje, do meu sorriso, devo-te a ti. Não és meu namorado, nem nunca te vi como tal. Não consigo ver-te de outra forma, senão assim, como hoje somos. E lembraste do que nos juntou? O mesmo que inicialmente nos separava... estranho não? Os mesmos problemas, inquietações idênticas e sorrisos para partilhar. E agora, agora és dos melhores, se estás ausente não estou em mim, não me sou. Se estás comigo, movemos montanhas com a força da nossa cumplicidade. And I'll be there, forever and day... nunca me largues, não deixes que esta amizade finde por nada deste mundo, que seria de mim sem as tuas rimas porcas? Sem as nossas cenas de ciúmes parvas? Sem ti? És parte de mim e... eu adoro-te muito, sabias?