terça-feira, 12 de outubro de 2010

#3 LETTER - Stranger

Há quanto tempo me pintas nesse quadro inacabado? Quantas horas passam sem que penses em mim? Quantas noites dormes sem que me sonhes? Quantas? Como? Onde? Com quem? Porquê? Tantas são as perguntas que tenho para te fazer. De ti, nada sei. Em ti, nada vejo, nada compreendo. Em ti, indivíduo estranho com quem nunca troquei olhares nem opiniões, não encontro qualquer afinidade. Tu, que anseias sentir o meu cheiro, descobrir a minha essência e penetrar o meu coração. Esquece... esquece-me de uma vez por todas. Não insistas em travar conhecimento. Não te pertenço, nem tu a mim. Deixa de percorrer as ruas por onde passo, viajar nos transportes que abandonei... não te sentes no banco de jardim que ainda à pouco larguei. E quando a noite cai, fecho-me no quarto de janelas fechadas e estores corridos... como descobriste a minha casa? Que sabes tu de mim, afinal? Desde quando me segues? Há quanto tempo me espias? Como sabes todos os sítios por onde passo? Inspiras o meu perfume a cada avanço meu... e eu? Eu nem te vejo.




P.S.: Há muito que encontrei quem procurava.
Adeus, S.

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Ser caloiro é bom...





ser caloiro é muito bom.
Para o ano quero ser caloiro outra vez!

Ciências da Comunicação, Caloira 2010/2011.