segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

I don't wanna miss one smile

Há quase um ano que tenho este cantinho e nunca nele referi o teu nome, talvez se deva ao facto de nunca neste espaço de tempo teres representado para mim aquilo que representas neste momento. Talvez porque nunca te vi como vejo agora. E estiveste sempre lá, mesmo quando eu notava a tua presença mas nem sonhava com uma possível amizade, desde a primeira vez que falei contigo. E mesmo quando começaste a ser presença assídua no meu dia-a-dia, nunca te vi desta forma. O certo é que não é de há dois dias para cá, apesar de nunca termos dado conta de que atingimos este ponto. É mais que certo que temos várias coisas em comum, desde gostos a feitio. E outra coisa é certa, não tenho dúvida alguma de que és o melhor amigo que alguém pode ter.

sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

e agora que tenho carta...













...dá-me um destes Pai Natal!

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

never gonna leave your side.

Parabéns meu amor. Finalmente os dezoito que tanto esperamos alcançar. A idade perfeita, a passagem à idade adulta e o acréscimo de mil e uma responsabilidades. Para nós, que nos vimos obrigadas a crescer de uma outra forma, qual passagem qual quê... a maturidade foi crescendo à medida que fomos combatendo os fantasmas do passado que tão amargamente nos consumiam. A estabilidade que muitos procuram com a chegada desta idade, já a tens. Sei que, neste momento, ninguém dá nada pela nossa amizade. Tu dás? Quanto a mim, sempre dei, na verdade sempre soube que todas as barreiras que a atravessaram serviriam para nos tornar mais fortes, juntas! É bom saber que nos conseguimos rir do que tanto nos fez chorar, juntas! Simplesmente rir, e mostrar a tudo e todos como há amizades que sobrevivem a todos os contratempos, e mais alguns. Entre nós houve tantas barreiras e, ainda assim, sobrevivemos. Mas, tal como dois ímans que se repelem quando os lados coincidentes se tentam juntar, assim somos nós. O que nos junta agora são as pequenas diferenças que fomos construindo. Quando éramos iguais, ambas queríamos o mesmo, a nossa própria felicidade... mesmo que para isso a outra sofresse. Aos poucos, fomos percebendo que a verdadeira felicidade não residia aí e, como entre nós não há pontos finais, soubemos como chegar uma à outra novamente, sem grandes dificuldades. E podemos passar semanas ou até meses sem nos falar que voltaremos sempre uma à outra e, para que isso aconteça, bastam dois dedos de conversa.

«Vives em mim, eu vivo em ti, em cada fala, em cada grito, em cada sorriso, lágrima ou abraço, estás em tudo, alguma vez dúvidaste? Desculpa, nunca tenho muitas palavras quando falo de ti, a nossa amizade não é feita delas, mas sim de tudo o que passamos

Transcrevo e assino por baixo as palavras escritas por ti no dia em que completei os meus, também, dezoito anos. O sentimento, esse, tu conhece-lo bem.

Parabéns, minha hoje e sempre, irmã gémea.

P.S. Esquecemos alguma vez parte do que somos?
 

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

há cada um, só visto!

NÃO TIVE SORTE NENHUMA!

estou capaz de matar alguém.

terça-feira, 29 de setembro de 2009

life are made of changes

há coisas assim, vão e vêm quando querem, e deixam saudades. podiam levá-las, ficar com elas, eu dispensava todos os bocadinhos... ou talvez não. há coisas assim, que ganhamos e perdemos, e não nos damos conta como isso acontece. podiam ao menos explicar-me, eu ouvia, eu ouço sempre. há coisas assim, e chamo-lhes coisas para não ter de chamar outra coisa, e deixam um vazio, um enorme vazio. são experiências de vida, sempre se aprende qualquer coisa, todas estas coisas. é como um conjunto vazio, tal como um acontecimento impossível, na matemática. e é esta a matemática da vida, as somas do que se aprende a multiplicar pelos erros que se cometem dos quais tiramos grande lições, uma grande equação cheia de incógnitas. é isto, há coisas que deixam saudades, e pronto!

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Amanhecer

- Não tenhas medo - murmurei. - Pertencemos um ao outro.

De repente, senti-me esmagada pela realidade
das minhas próprias palavras.

O momento era tão perfeito e verdadeiro,
que não havia forma de o negar.

Os braços dele rodearam-me
apertando-me contra si...
Uma corrente eléctrica pareceu
percorrer cada extremidade
dos meus nervos.

- Para sempre - confirmou ele.

Stephenie Meyer - Luz e Escuridão - Volume IV, Amanhecer.

sexta-feira, 12 de junho de 2009

words, words, words.

Escrevi-te durante muito tempo em cadernos rasgados, por entre matérias variadas que deveria estudar... enquanto te escrevia! Escrevo-te agora, em cada palavra pronunciada em sussurro no ouvido, e todas elas soam ao mesmo;


'amo-te, amo-te, amo-te...'


uma repetição contínua da palavra, a única que parece fazer sentido... de entre muitas outras que entre nós ficam! É estranho escrever-te quando sinto que não há palavras para ti, nem palavra que te defina. Não há quando nem porquês, somos porque sim, não procuramos explicações. Somos porque somos e, se não o fossemos, não nos éramos. Sou-te enquanto me és, não porque um ou o outro é, mas porque sempre o fomos. Nunca gostei de acreditar em fantasias, em eternidades. Se a própria vida é efémera para que queremos uma eternidade? Sei que és o meu presente e espero dizê-lo todos os dias, mês após mês, ano após ano, todos os dias desta efemeridade em que vivemos. Não precisamos de frases feitas nem palavras bonitas, precisamos um do outro, apenas isso. Preciso de ti como tu de mim, e não precisaste nunca de o dizer. Não esperei encontrar-te tão cedo, receei mesmo nunca te encontrar... ou então, encontrar-te já velhinha, sentada num banco de jardim ostentando uns longos cabelos grisalhos. Mas não, tenho-te agora e... ficas sempre comigo?


mesmo que não fiques sempre, podes ir ficando?

quinta-feira, 14 de maio de 2009

smaak zeer van u, sonho.

«Some people are born to sit by a river, some is struck by lightning, some have an hear for music, some are artists, some swim, some know buttons, some know Shakspeare, some are mothers and some people... dance.»

And some people are born to... be happy.
Nada parecia fazer sentido, nem mesmo eu, não fazia sentido, simplesmente. A tua chegada foi como algo que sonhei durante noites a fio, desesperada por não te encontrar a meu lado na manhã recém-nascida de uma noite sonhada. Sonhei-te todas as noites, mesmo antes de te conhecer. Estranho não? Estava frio e eu arrepiava-me cada vez mais, não que o frio aumentasse mas, tive essa sensação. Abraçavas-te a mim sempre que chegavas e não mais me largavas, nem mesmo com o chegar da manhã. E acabaste mesmo por chegar. Se me largarás, isso não sei, nunca sabemos, não é verdade? Mas peço-te, não partas já. Ainda agora chegaste e eu sinto-te demasiado presente, demasiado marcado para que partas. Desde então, nada me faz perder o sorriso estúpido estampado no rosto que me denuncia em qualquer lado que passe. Olham como que curiosos, não sabem eles que vivo agora um sonho, um sonho bem real! Sabes sonho, nunca te sonhei tão de perto, nunca te sonhei realmente. Sonho-te agora, dia e noite, todos os dias. Por quanto tempo mais te sonharei?

quarta-feira, 29 de abril de 2009

encontros com o passado.

Caminho na saudade de um passado inconsciente, na esperança de o encontrar em uma qualquer esquina que vire. Encontrarei, amanhã talvez, num futuro quase próximo e impossível de alcançar. Ganharei asas e voarei, alto, bem alto, o mais que consiga... mas encontrarei! Quase o agarrei, nunca o sentira tão próximo e rapidamente o perdi de vista. Abraçá-lo-ia como se do último encontro se tratasse. Esperando, contudo, que o primeiro de muitos que daí adviriam fosse. Que sonho, que fantasiado sonho o meu. Verdade não seria, o que foi não volta a ser... mesmo que muito se queira. Porque regressaste passado? Diz-me, porque o fizeste? Não estavas bem onde sempre estiveste, não estavas bem longe de mim? Mesmo querendo e desejando com todas as minhas forças, eu não te quero aqui, não quero... nem posso querer. Não sei bem como aconteceu, se quando vagueava pelas ruas, por entre prédios e lojas cheias de fúteis e futilidades, se quando me encontrava rodeada de conversas cruzadas num qualquer transporte público. Só sei que a cruzei... passei por ela devagar e o tempo parou. Tinha agora em mim todo o tempo do mundo, e com ele, todos os sonhos. Presenciava-o agora, olhando-o com outros olhos, não poderia o meu olhar ser o mesmo de sempre se eu própria mudei, moldei-me a ele e indiferença é coisa que lhe não tenho. Não devia ter regressado mas o certo é que regressou sem que nunca esteja presente, está sem estar e eu sinto-o. Talvez um dia compreenda o quanto me incomoda e vá de vez. O «para sempre» que nele construí foi-se desvanecendo com o tempo, não era eterno. Descobri então que o «para sempre» não existe e que apesar de voltar sempre que a minha mente o permite, sabe também que não mais existe, fugiu-me por entre os dedos tal como o «sempre», e tudo que parecia ser eterno. Foi então que a baptizei, e nela escrevi em letras bem grandes, para que todos soubessem:


Esquina do passado.

Ao regressar a casa pensei em tudo que o dia me tinha reservado, e que dia... estou estafada. Entretanto, voltei atrás... lembrei-me de que não deveria ter escrito o que escrevi, não daquela forma. Ao chegar ao local ouvi um sussurro que me fez recuar lentamente, enquanto o ouvia ecoando em todos os cantos da minha cabeça:

Não se escolhe, acontece. - sussurrou a esquina por entre suspiros.

Que saberia ela de mim? Não poderia saber mais e melhor, acertou em cheio.

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

m de miguel, m de meu.

Mereces, tu sabes que mereces qualquer coisa que de mim venha. E acredito que, de qualquer outra pessoa. E não, não me interpretem mal... não falo de nenhum amor impossível mas, de certa forma, de um amor eterno. Não tentem decifrar nem sequer imaginar, não conseguem. Entraste sem mais nem porquê, mas entraste, muito de mansinho, tão de mansinho que quase não falávamos. Há muito que não escrevo mas, vieste-me à mente e, tal como quando conversamos, as palavras fluem naturalmente. Inspiras-me e, muito do que sou hoje, do meu sorriso, devo-te a ti. Não és meu namorado, nem nunca te vi como tal. Não consigo ver-te de outra forma, senão assim, como hoje somos. E lembraste do que nos juntou? O mesmo que inicialmente nos separava... estranho não? Os mesmos problemas, inquietações idênticas e sorrisos para partilhar. E agora, agora és dos melhores, se estás ausente não estou em mim, não me sou. Se estás comigo, movemos montanhas com a força da nossa cumplicidade. And I'll be there, forever and day... nunca me largues, não deixes que esta amizade finde por nada deste mundo, que seria de mim sem as tuas rimas porcas? Sem as nossas cenas de ciúmes parvas? Sem ti? És parte de mim e... eu adoro-te muito, sabias?

domingo, 15 de fevereiro de 2009

ninguém é de ninguém.

Quando alguém nasce, nasce selvagem...

Não sou tua, nem de ninguém, sou livre... e livre continuarei. Pertenço-me a mim mesma, num mundo que é de todos e, ao mesmo tempo, de ninguém. Sou o resultado do que faço e penso, sinto e imagino. Sou a gota sem a qual os oceanos não seriam oceanos, o grão de areia sem o qual as praias não seriam praias, a lua sem a qual a noite não mais seria bela, e possível. Mas sou apenas minha, e de mais ninguém. Pertenço à força que me guia, às dúvidas que me invadem e aos sorrisos que esboço, pertenço-me. Porque, por muitas pessoas que por nós passem e em nós fiquem, nunca lhe pertenceremos... nem elas a nós. Somos uns dos outros mas, cada um pertence a si. E ninguém, mas mesmo ninguém, nos arranca de nós próprios, nunca.
...não é de ninguém!

domingo, 1 de fevereiro de 2009

pensamentos congelados.

Devoro filmes numa tarde fria de domingo, digiro falas e desvendo finais, choro que nem uma madalena e rio-me até à exaustão. Há dias assim, frios. Mas espanta-me a frieza do tempo, não o tempo frio. Cansa-me que assim seja, e que assim tenha de ser. Doem-me os dias vazios, os rascunhos nunca enviados, as mensagens não recebidas. Ferem-me as incertezas, as lágrimas contidas e os segredos por desvendar. Até as super-mulheres têm as suas fraquezas. Apetece-me isto, quero aquilo, deixo p'ra lá, permaneço aqui, com os dedos quase imóveis no seu deslizar descontente sobre as teclas. De pensamentos semi-congelados, tento fazer o que melhor me sabe, escrever. Expimir-me até não poder mais, desculpem não consigo.
Talvez seja melhor refugiar-me nos filmes.

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

superwoman.

Já eras pensamento estúpido, desapareceste e eu deixei de me alimentar de ti. Venci-te como sempre soube que, mais cedo ou mais tarde, aconteceria. Habitavas em mim, cada recanto do meu cérebro pertencia-te, agora partiste e, se o que esperas de mim é sinceridade, não tenho saudades tuas. Sei que não voltarás, quem domina agora sou eu, não tu. Pensavas que me dominarias sempre mas, estava só à espera do melhor momento para te atacar, cortei-te as asas e não pudeste fugir enquanto te matava, lentamente, para que sentisses na pele a dor do sofrimento que me causaste. Foi fácil apoderares-te de mim, não foi? Tomares a minha cabeça por completo e afastar-me do que me rodeia. Quero que saibas que mais fácil foi acabar contigo, fazer-te em pedaços e vencer, como sempre vencerei. Peço desculpa por não ter avisado logo de início que sou uma vencedora e não seria complicado dar cabo de ti, destruir-te. Desculpa se dei a entender que te podias apoderar de mim e fazer o que quisesses, não seu pensamento inútil, não sou uma fraca daquelas que consumiste antes de me conhecer e, por isso mesmo te matei. Pensavas ser uma espécie de super-homem mas logo por azar vieste bater à porta errada porque, se tu te julgas um super-homem, eu digo-te com toda a certeza que sou uma Super-Mulher. Nunca pensaste, pois não? Devias ter-me conhecido melhor primeiro, comigo é assim, eu venço sempre, seja qual for o tamanho da barreira. Estava indefesa quando me atacaste, não eras assim tão burro, apesar de o seres. Poderia ter-te ensinado que a primeira impressão está sempre errada mas não mereceste. Obrigado, a ti e a tantos outros como tu, por fazerem de mim o que hoje sou, uma vencedora. Adeus pensamento, acabaste por morrer e, quem te matou fui eu.

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

o amor não tem receita.

Já não sei falar de amor, nem quero. Já não sei amar-te, nem o lado racional do meu eu mo permite. Já não sei o que é o amor, alguma vez soube? O amor é um nada que tudo pede e em nada acaba. Dizem que quem ama tem tudo mas, que sabem eles do amor? Amar não é sinónimo de amor, desengane-se quem assim pensa. Amar é apenas um dos muitos componentes do amor. Equiparemos o amor a uma receita, uns quantos ingredientes colocados no coração pré-aquecido a uma temperatura elevada e depois é só deixar crescer enquanto houver fermento. Entramos então no campo das relações amorosas, a muitas delas falta-lhes o ingrediente secreto e por isso mesmo acabam por queimar. E o ingrediente nunca é o mesmo, varia consoante as relações, os casais e o sentimento que os envolve. Se a base não é suficientemente sólida não há fermento nem ingrediente secreto que lhes valha, não resulta, simplesmente. Mas eu disse que não sabia falar de amor, e não sei. Não sei explicar porquês e para quês do coração e, muitas vezes, não sei chegar até ele. Não sei como nem quando nos apaixonamos, nem sequer consigo explicar o bater acelerado do coração. Já não sei falar de amor, não sei nem quero.
Amor, será um bicho estranho?
A mim parece-me que sim...

sábado, 17 de janeiro de 2009

um sonho e, umas quantas certezas.

Aproximaste-te, em passo lento, e abraçaste-me. Assim começou o sonho que não parecia querer ter fim, não esta noite. Instintivamente, como sempre acontece quando estou contigo, entrelaçámos as mãos e sussurraste-me: anda comigo. A praia estava deserta e o mundo inteiro sorria para nós, éramos um do outro mesmo sabendo que não o éramos, confuso não? Pertences-me, de certa forma, embora eu saiba que nunca me pertencerás. Deitámo-nos na areia, mesmo à beira mar, sempre de mãos dadas. Fizemos as delícias de um casal de idosos que elegeu, tal como tu, aquele sítio para um momento que seria certamente especial. Ao aperceberem-se da nossa sintonia decidiram retirar-se e, novamente, ficámos sós. Não pedi qualquer tipo de explicação, sentia-me bem por ali estar e tu parecias saber disso. Permanecemos em silêncio durante algum tempo, contemplámos tudo o que nos rodeava até que os nossos olhares se cruzaram. Pousaste a cabeça no meu ombro e beijaste-me suavemente o pescoço, respondi com um sorriso e acariciei-te carinhosamente a face. Não havia hipótese, o mundo era nosso e dominávamos o tempo. Soltei um gosto muito de ti, sabias?, ao qual me respondeste com um eterniza este momento e, quando pensares que não estou, lembra-te dele como o momento que nos tornou num só... sempre que te sentires só, procura-me dentro de ti, irás concerteza encontrar-me, e sabes porquê? desde que apareceste e me tomaste parte dos dias, e de mim, que te trago comigo, dito isto, colocaste a minha mão sobre o teu coração e aconchegaste-me junto a ti, aqui, dentro de mim. Foi então que senti que nunca me irias abandonar nem nunca colocaras as nossas promessas em stand-by, e não te interrompi. quando te conheci achava que todas aquelas conversas eram banais, mas cedo me apercebi que tinhas chegado para ficar... construíste o teu pequeno, e ao mesmo tempo enorme, habitat dentro de mim e ali permaneces, tocaste onde nunca ninguém tocou e de uma forma única e especial, como só tu consegues. Confesso que nunca esperei ouvir-te pronunciar tais palavras, tão doces e tocantes. Sempre fomos bastante amigos e eu sempre soube que era especial mas, não sabia que era assim tanto. Resolvi interromper, pareceu-me oportuno. uma certeza eu tenho e, essa ninguém me pode tirar. Perguntaste-me, um pouco a medo: a de que somos eternos e nunca me perderás? Deixei cair uma lágrima, aquela conversa mexia, de certa forma, comigo. sim, é essa a única certeza que tenho na vida. Sussurraste-me, enquanto me passavas a mão pelo rosto, em voz baixinha e terna: guarda isto como a tua maior certeza, gosto muito de ti. Adormeci ao som da tua voz e, quando acordei deparei-me com a cama semi-vazia, um sonho fugidio e um sorriso estampado no rosto.

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

promessas, e para cumprir.


Forte é a palavra sempre, a que nos une intemporalmente.

- Promete-me que cuidas bem de ti, prometes?
- Sim, prometo mas, nunca te esqueças de mim.


(Escrevi um texto enorme mas perdi-o ao carregar numa estúpida tecla, deixo aqui apenas o seu final.)

sábado, 10 de janeiro de 2009

a razão do coração.

Todos nós temos duas grandes forças que nos movem: a razão e o coração. Há sempre uma delas que vence e, na maioria das vezes, quem não se guia pelo coração? Há algo mais forte que aquilo que sentimos? Não, nem mesmo o lado racional das coisas, no qual muitas das vezes deveriamos pensar antes de agir mas, nem sempre o que é racional e pensado é mais correcto que o sentido e impulsivo. Pensamos que nos conhecemos mas, todos os dias nos surpreendemos a nós próprios e também aos outros e não, não é quando agimos racionalmente mas sim com tudo aquilo que sentimos. Sou uma pessoa de razões, actos pensados extremamente estruturados mas sempre com algum sentimento por detrás. E podem criticar, chamar à razão, não tentem é mudar isso porque, missão impossível.

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

tenho-te em mim, no meu olhar.


És parte do sorriso perdido num passado que outrora vivi, ou melhor, vivemos. Um outro sorriso nasceu, uma nova vida ganhei enquanto te vi fugir, pouco a pouco, meu amor nunca conquistado. Peço desculpa se te quis de uma forma que não pensaste nunca querer-me a mim mas, o culpado certamente foste tu, fomos nós mas, mesmo assim, peço desculpa. Desculpa se entrei mais do que devia e deixei que entrasses por completo e desculpa novamente se te retive cá dentro e não quero que saias. Estarás sempre preso e ao mesmo tempo solto, o meu coração guarda-te, vais e voltas sempre que quiseres. Não peço que fiques nem que vás, quero-te aqui, sempre que possível e, não gosto quando vais. Enquanto entraste, de passo acelerado, deste sinais de que ficarias sempre, sem nunca sair, não completamente. Estavam certos os sinais, 'estás tão perto e tão longe', mas estás e, estás sempre. Guardo o teu sorriso no olhar e os teus braços à minha volta, como se o visse cada vez que visualizo uma mensagem tua e o sentisse cada vez que em ti penso, o que acontece frequentemente. Desculpa, não consigo evitar, talvez fosse mais fácil se não me perseguisses, noite após noite, em todos os sonhos perdidos ao acordar. O despertador estraga-me o dia, não fosse ele e passávamos muito mais tempo juntos. Já habituada ao mau-humor matinal derivado do teu súbito desaparecimento ao som da música que me desperta e ao mesmo tempo me faz querer, ainda mais, voltar a adormecer ao lembrar-me de ti, consomes-me, não a alma, mas a mim. Consomes-me os dias. Desculpa, não és tu, é a tua ausência.

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

não penses, vem.


Vem, vem e aquece-me, vem e aquece os meus sonhos cor de nada carregados da tua ausência. Vem, não esperes que eu chegue, adianta-te. Vem, chega antes que te espere. Vem, quero-te aqui. Alguma vez te disse? Ou melhor, será preciso dizer? Vem apenas, não te questiones. Vem, vem que eu espero sem estar à espera. Vem, mas vem rápido, não é que possa ser tarde demais, é que sinto a tua falta. Vem, não digas nada mas vem, não penses no que poderá acontecer, mas vem.

E agora, vens?