há coisas assim, vão e vêm quando querem, e deixam saudades. podiam levá-las, ficar com elas, eu dispensava todos os bocadinhos... ou talvez não. há coisas assim, que ganhamos e perdemos, e não nos damos conta como isso acontece. podiam ao menos explicar-me, eu ouvia, eu ouço sempre. há coisas assim, e chamo-lhes coisas para não ter de chamar outra coisa, e deixam um vazio, um enorme vazio. são experiências de vida, sempre se aprende qualquer coisa, todas estas coisas. é como um conjunto vazio, tal como um acontecimento impossível, na matemática. e é esta a matemática da vida, as somas do que se aprende a multiplicar pelos erros que se cometem dos quais tiramos grande lições, uma grande equação cheia de incógnitas. é isto, há coisas que deixam saudades, e pronto!
terça-feira, 29 de setembro de 2009
sexta-feira, 4 de setembro de 2009
Amanhecer
- Não tenhas medo - murmurei. - Pertencemos um ao outro.
De repente, senti-me esmagada pela realidade
das minhas próprias palavras.
O momento era tão perfeito e verdadeiro,
que não havia forma de o negar.
Os braços dele rodearam-me
apertando-me contra si...
Uma corrente eléctrica pareceu
percorrer cada extremidade
dos meus nervos.
- Para sempre - confirmou ele.
De repente, senti-me esmagada pela realidade
das minhas próprias palavras.
O momento era tão perfeito e verdadeiro,
que não havia forma de o negar.
Os braços dele rodearam-me
apertando-me contra si...
Uma corrente eléctrica pareceu
percorrer cada extremidade
dos meus nervos.
- Para sempre - confirmou ele.
Stephenie Meyer - Luz e Escuridão - Volume IV, Amanhecer.
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Literatura
sexta-feira, 12 de junho de 2009
words, words, words.
Escrevi-te durante muito tempo em cadernos rasgados, por entre matérias variadas que deveria estudar... enquanto te escrevia! Escrevo-te agora, em cada palavra pronunciada em sussurro no ouvido, e todas elas soam ao mesmo;
'amo-te, amo-te, amo-te...'
uma repetição contínua da palavra, a única que parece fazer sentido... de entre muitas outras que entre nós ficam! É estranho escrever-te quando sinto que não há palavras para ti, nem palavra que te defina. Não há quando nem porquês, somos porque sim, não procuramos explicações. Somos porque somos e, se não o fossemos, não nos éramos. Sou-te enquanto me és, não porque um ou o outro é, mas porque sempre o fomos. Nunca gostei de acreditar em fantasias, em eternidades. Se a própria vida é efémera para que queremos uma eternidade? Sei que és o meu presente e espero dizê-lo todos os dias, mês após mês, ano após ano, todos os dias desta efemeridade em que vivemos. Não precisamos de frases feitas nem palavras bonitas, precisamos um do outro, apenas isso. Preciso de ti como tu de mim, e não precisaste nunca de o dizer. Não esperei encontrar-te tão cedo, receei mesmo nunca te encontrar... ou então, encontrar-te já velhinha, sentada num banco de jardim ostentando uns longos cabelos grisalhos. Mas não, tenho-te agora e... ficas sempre comigo?
mesmo que não fiques sempre, podes ir ficando?
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